A demência foi considerada por autoridades da saúde como o maior problema médico da nova geração. De acordo com as estatísticas é provável que o número de casos diagnosticados cresça dos 44 milhões atuais para 135 milhões em 2050.
De acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2012, o Brasil possui 1 milhão de casos de pacientes com demência.
A palavra demência é usada para designar um quadro médico de perda temporária ou permanente das capacidades do indivíduo de perceber e interpretar as coisas. Existem muitas causas, entre elas: infecções, desnutrição e doenças como o Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, Esquizofrenia e outras.
A doença tem início quando as células do cérebro começam a morrer e isso acontece entre 10 e 15 anos antes dos problemas de memória e funcionais passar a ser aparentes. Esse tempo pode explicar a falta de resultados em testes com medicamentos para tratar o problema, pois quando a demência é diagnosticada, uma boa parte das células cerebrais já morreu.
A idade é o maior fator de risco da demência. Alguns indícios apontam que praticar exercícios físicos regularmente pode causar efeitos positivos e assim, prevenir ou retardar o desenvolvimento. Ainda não se sabe de que maneira os fatores genéticos, sociais e ambientais se combinam para seu aparecimento.
Pesquisas serão feitas em Londres e terão como foco antecipar o tratamento da doença. Os pesquisadores querem usar os recursos que identificam o Mal de Alzheimer, para prever o desenvolvimento da demência. Outro ponto que os pesquisadores investigam é que existem vários tipos de demência, porém necessitam de tratamentos diferentes.
Até hoje não foram encontrados remédios capazes de interromper ou desacelerar o progresso da síndrome. Encontrar a cura é o grande objetivo dos especialistas, mas um grande avanço seria se conseguissem retardar a evolução. Já existe algumas drogas que permitem viver com os sintomas.
As pesquisas devem voltar-se também para buscar uma melhor maneira de cuidar desses pacientes e de preservar suas independências pelo maior tempo possível.
Como não existe uma cura, é necessário que uma equipe multidisciplinar formada por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, geriatra, neurologista, psiquiatra, enfermeiro, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, educador físico , dentista, farmacêutico e assistente social trabalhe junta para garantir o bem estar do paciente.
Fisioterapia para Demência
Além de todos os profissionais o apoio da família é fundamental. O papel da fisioterapia é proporcionar autonomia à pessoa e trabalhar o retardamento das perdas cognitivas, funcionais, físicas e comportamentais. As fisioterapias neurológica e motora são as que auxiliam esses pacientes, a primeira trabalha com a capacidade de memorização, percepção e interpretação e a outra com a capacidade funcional. Alguns pacientes perdem a autonomia até na hora do banho e o objetivo da fisioterapia é trabalhar essas funções para que o paciente tenha uma melhor qualidade de vida.
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