
Quais são os tipos de amputação mais comuns?
Uma vez constatada a necessidade de amputação, a meta primeira do cirurgião, sem dúvida alguma, é a de executar o procedimento de maneira que resulte no menor grau de incapacidade ao indivíduo.
Inviabilidade tecidual, e eventuais repercussões que possam surgir, estão entre as causas que determinam a necessidade da remoção cirúrgica de parte maior ou menor de uma extremidade.
Aliás, inviabilidade que genericamente pode ser provocada por traumatismo ou doenças de diferentes sistemas. O trauma da extremidade, dependendo de sua violência, pode gerar a separação de parte do membro do corpo ou destruição tecidual maciça. Tais condições patológicas de qualquer dos tecidos dos membros podem resultar em amputação.
Atualmente, temos as causas vascular (diabetes) e traumática (acidente automobilístico) como as maiores causadoras de procedimentos de amputação no Brasil.
Em situações de amputação planejada (problemas vasculares e tumores) teoricamente há a possibilidade de um coto com muito mais qualidade para a colocação da prótese. Nestes casos o fisioterapeuta já pode até mesmo iniciar o trabalho com o paciente antes mesmo da amputação. Porém, em casos gerados por traumas, muitas vezes o paciente tem que realizar outras cirurgias até ficar com um coto adequado para prótese. Algo parecido com o que ocorreu com o goleiro Jackson Follmann, um dos sobreviventes do acidente aéreo com o time da Chapecoense.
Entre os tipos mais comuns de amputação encontradas, ressaltamos as seguintes:
Braço (membro superior):
- Amputação de dedos (parcial ou total de um ou mais dedos);
- amputação do antebraço;
- amputação do punho (amputação difícil, pois há vasos importantes nesta região);
- desarticulação do cotovelo;
- amputação acima do cotovelo (amputação de braço que é o segmento entre ombro e cotovelo);
- desarticulação do ombro.
Perna (membro inferior):
- Amputação dos dedos;
- Amputação parcial do pé;
- Desarticulação do tornozelo;
- Amputação abaixo do joelho (mais conhecida como amputação transtibial e pode ser em terço inferior, médio ou superior);
- Amputação na base do joelho (mais conhecida como desarticulação de joelho);
- Amputação acima do joelho (mais conhecida como amputação transfemural e pode ser em terço inferior, médio ou superior);
- Desarticulação da coxa (mais conhecida como desarticulação de quadril).
Existem próteses de locomoção e outras destinadas para a prática esportiva, que inclusive podem ser desenvolvidas especificamente para determinados tipos de esporte. Já o material da prótese que, aliás, faz total diferença, pode influenciar até mesmo no peso da mesma. Quanto ao modelo, ele fica baseado no nível de amputação do membro. Agora, é importante ressaltarmos que existem ainda indivíduos que sofrem amputação bilateral e que usam duas próteses.
Não é tão comum, mas nestes casos o processo de reabilitação normalmente é mais demorado principalmente em relação ao equilíbrio e coordenação na marcha independente, lembrando que o paciente terá que se equilibrar e andar sobre duas próteses. Sem duvida alguma, o trabalho da fisioterapia é essencial.
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