Com o envelhecimento, o corpo humano começa a perder as forças musculares e isso também ocorre com o músculo do assoalho pélvico. O assoalho pélvico é uma estrutura formada por 13 músculos, fáscias e ligamentos que formam uma rede de sustentação e está localizado entre o osso púbis e o cóccix (toda a região da bacia). Esse músculo faz a sustentação dos órgãos localizados na cavidade pélvica:
– Bexiga;
– Reto;
– Órgãos reprodutivos feminino.
– Próstata.
É responsável pelas funções sexuais. Também está relacionado com o funcionamento dos esfíncteres urinários e anal, ajudando a manter as continências urinária e fecal.
Quando ocorre alguma alteração na musculatura pélvica resulta em disfunções como:
– Incontinência de flatus (gases involuntários);
– Incontinência urinária e fecal (Perda involuntária de urina e fezes);

– Prolapso (bexiga caída);
– Dor durante a relação sexual;
– Ejaculação precoce;
– Contração involuntária do assoalho pélvico que dificulta a penetração;
– Disfunção erétil;
– Dor pélvica crônica (geralmente consequência de Endometriose).
Os fatores que causam essas disfunções são:
– Envelhecimento;
– Procedimento cirúrgico;
– Obesidade;
– Gravidez;
– Parto;
– Menopausa;
– Algumas pessoas desenvolvem por causa de um fator genético;
– Algumas por causa do tipo de colágeno.
Não existe um exame específico que detecta a perda de força da musculatura do assoalho pélvico. Depende muito do paciente falar sobre as mudanças que vêm ocorrendo, principalmente a incontinência urinária que não é normal e a mais fácil de perceber. O médico deve ser procurado imediatamente para dar o diagnóstico e iniciar o tratamento. O trabalho mais eficaz é o multidisciplinar com médico, fisioterapeuta, psicólogo e nutricionista.

A Fisioterapia Uroginecológica é a utilizada para reverter os casos mais leves e auxiliar o processo de cura de casos mais severos. Os fisioterapeutas fazem exercícios que auxiliam no processo de fortalecimento destes músculos e usam da eletroestimulação. Outro método é o biofeedback que é utilizado durante os exercícios de contração pélvica e indica ao fisioterapeuta de maneira visual se o paciente está realizando os exercícios de forma correta e está realmente contraindo a musculatura. O tratamento possui diferentes métodos de relaxamento como técnicas respiratórias, autogênicas (relaxamentos muscular e psicológico) e cognitivas (aprender a fazer os exercícios). Todos aliviam as dores que são provocadas pelos sintomas. O tratamento também pode ser feito a base de medicamento e em alguns casos, por cirurgia. Porém, o bem menos invasivo é o fisioterapêutico.
A Central da Fisioterapia realiza atendimento em pacientes com disfunções do assoalho pélvico. Solicite atendimento ou se precisar de mais informações sobre Fisioterapia ou sobre a Central da Fisioterapia, entre em contato conosco. Será um prazer atendê-lo!
Agradecemos pela leitura!
Atenciosamente,
Equipe Central da Fisioterapia
Veja mais tratamentos:
- (AVC) Acidente Vascular Cerebral
- Demência
- Derrame Cerebral
- Encefalocele
- Esclerose Lateral Amiotrófica
- Esclerose Múltipla (EM)
- Fibromialgia
- Fisioterapia Neurológica
- Labirintite
- Mal de Alzheimer
- Mal de Parkinson
- Neurites
- Paralisia Facial
- Polineuropatia
- Polineuropatia
- Quadriplegia
- Quadriplegia
- Síndrome de Asperger – Autismo
- Síndrome de Down (SD)
- Trauma Raquimedular (TRM)