Recentes casos relatados em alguns estados do nordeste do Brasil têm mostrado uma doença rara neurológica de origem autoimune que gera a fraqueza muscular generalizada, e em casos mais graves, pode acometer a musculatura respiratória, de modo que impede o indivíduo à respirar, causando a sua morte. O nome dessa síndrome é a Guillain-Barré (SGB).
A causa ainda é desconhecida, mas estudos recentes indicam que a Guillain-Barré está ligada às defesas do próprio organismo. Os anticorpos, devido á um erro, acabam atacando o próprio sistema nervoso periférico, prejudicando a bainha de mielina que recobre os nervos, causando os sintomas dessa patologia. Quando se perde a bainha de mielina que recobre os nervos, estes ficam agravados e isto o impede de transmitir o sinal para os músculos, ocasionando a sensação de formigamento e fraqueza muscular nos braços e pernas, por exemplo.
Os sinais e sintomas da Guillain-Barré podem progredir rapidamente ao longo do tempo, podendo gerar no indivíduo a paralisia em menos de três dias. Outras manifestações dessa síndrome podem ser:
- Dor nas costas, coxas e quadris;
- Perda da sensibilidade ou formigamento nas pernas e braços;
- Fraqueza muscular, acometendo as pernas, braços, músculos da boca e da face, o que acaba prejudicando a alimentação e a fala;
- Dificuldades de controlar fezes e urina;
- Coração acelerado e palpitações no peito;
- Problemas para engolir e para respirar;
- Ansiedade, desmaio, medo e vertigem.
Em caso de suspeita da Guillain-Barré é importante ir rapidamente ao hospital mais próximo ou á um neurologista, relatando ao especialista onde dói, a intensidade da dor, a característica, quando ela diminui e aumenta, a frequência e o que alivia e piora o incômodo.
O diagnóstico é confirmado por meio de exames como punção lombar, ressonância magnética da coluna, exame de sangue e eletromiografia. Se for verificado que o paciente é portador da síndrome, o mesmo deve permanecer internado no hospital para ser devidamente tratado e acompanhado, pois se essa patologia não for assistida rapidamente, pode causar o óbito do indivíduo.
A síndrome de Guillain-Barré não tem cura, mas existem métodos capazes de reduzir os sinais da doença. Grande parte dos pacientes recebe alta hospitalar após quatro semanas, mas dependendo de cada pessoa o prazo de total melhoria pode levar meses ou até mesmo anos.
O tratamento é feito inicialmente pelo hospital, mas após a alta é essencial continuar o acompanhamento realizando sessões de fisioterapia. O profissional é de extrema importância, pois realiza exercícios diários para estimular a movimentação das articulações, melhorar a amplitude dos movimentos, manter a força muscular e prevenir complicações circulatórias e respiratórias. A principal meta do fisioterapeuta é ajudar o paciente a ter novamente a sua independência com o objetivo de melhorar sua qualidade de vida, já que ele perde a maioria de seus movimentos.
Se o paciente encontra-se internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e está respirando com ajuda de aparelhos, o fisioterapeuta também o auxilia para garantir a oxigenação necessária, e o mesmo continua atuando no tratamento do indivíduo por um ano ou mais, pois isso depende do progresso de cada pessoa.
A Central da Fisioterapia possui atendimento domiciliar para pacientes portadores da síndrome de Guillain-Barré. Solicite atendimento ou se precisar de mais informações sobre Fisioterapia ou sobre a Central da Fisioterapia, entre em contato conosco. Agende uma pré-avaliação via telefone. Será um prazer atendê-lo!
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